terça-feira, 18 de dezembro de 2007

Outro breve comentário...

Como o André já deu o tom de avaliação do trabalho de grupo, aproveito a boleia, porque gostaria de partilhar a minha perspectiva sobre este trabalho.

É um facto que, não há como um trabalho de grupo para conhecer os novos colegas!

E neste trabalho houve de tudo…

…colegas trabalhadores e empenhados em defender uma causa que foi discutida, por diversas vezes, até altas horas da manhã…
…colegas que nem sequer leram a petição inicial e que andaram um pouco a leste (se é que esta expressão ainda faz sentido) em alguns dos seus comentários…
…colegas que procuraram colaborar mesmo à distância, através de e-mail e, naquelas noites mais longas, através do "mensager"…
…colegas que tanto tinham ideias estranhas…como a seguir produziam ideias brilhantes…
…colegas que pareciam estar a defender uma causa que era a sua…e outros que nem por isso...
...colegas que falavam sem pensar…e outros que pensavam bastante …
…colegas a quem faltou sentido de grupo…e colegas que conseguiram ultrapassar as suas opiniões e defender aquelas que resultaram das discussões do grupo…
…colegas que sobreviveram à base de cafeína…e colegas que se vingaram na glicose dos bolos e dos cubos de marmelada…
…colegas que ainda tinham pedalada para andar na borga até ás tantas…e outros que ás 4 horas da manhã já não conseguiam pensar …
…colegas que acordavam a pensar em como se destacar para subir a sua avaliação… e colegas que prescindindo de si, procuraram destacar o grupo, porque afinal o trabalho era de grupo…
...colegas dedicados..

…enfim, colegas e colegas…

Os nomes: André S., Carolina F., Hugo F., João P., João G., Jorge B., Margarida O. e Selma R..

Os que trabalharam afincadamente para levar a posição do grupo avante, levaram uma grande lição de direito do ambiente, de processo administrativo e de métodos de trabalho…livros, códigos, buscas na internet, documentos em inglês, blogs, jornais, revistas, discussões, …tivemos de tudo! Até tivemos horas de absoluta falta de produção, mas de sonoras gargalhadas…pura diversão!

Afinal, como nos disse o Prof. Dr. Vasco Pereira da Silva, este também era um dos objectivos do trabalho: Diversão!
Nesta área podemos ter nota máxima!

Aliás muito poderia ser dito sobre o ambiente e a diversão…mas talvez num outro caso prático!..num outro curso!

Quanto ao julgamento…foi bom!
Teve algumas trapalhadas, mas o “fair play” permitiu regressar ao essencial da questão!
As pitadas de humor, as testemunhas trapalhonas, as personagens criadas, a capacidade de responder a perguntas imprevisíveis, a imaginação a funcionar em cada resposta sem perder de vista o objectivo de cada uma das partes, foram partes de um exercício engraçadíssimo para as testemunhas, para os magistrados e para os advogados, que, ás vezes irritados, mas contidos, tentavam ligar as peças e fazer daqueles retalhos de factos uma história com pés e cabeça.

Mas a história está feita!
E a história tem tucanos e papagaios!
Não há nada a fazer!

A grande dúvida que fica no ar é: onde fica, afinal, o Lugar do Ermo?
A resposta que proponho é: onde cada um quiser! Afinal, há coisas mais interessantes a tratar neste caso prático!

Vemo-nos no 2º semestre.

Selma

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