Um grupo de cientistas britânicos descobriu um buraco negro 24 a 33 vezes maior que o Sol, sendo o maior já detectado a partir da morte de uma estrela e que põe em causa a teoria que explica a sua formação. Segundo explicou Andrea Prestwich, da equipa da Harvard-Smithsonian Center de Astrofísica em Cambridge, Reino Unido, «parece que os buracos negros que se formam a partir de estrelas mortas são muito maiores do que pensávamos».
Conforme adianta a agência Lusa, este buraco negro pertence à classe de objectos formados durante a morte de estrelas massivas e que são dez vezes maiores que o Sol.
O objecto está situado na galáxia anã IC10, a 1,8 milhões de anos-luz da Terra, na constelação de Cassiopéia.
Refira-se que os buracos negros absorvem toda a matéria e luz que neles penetrem e não podem ser vistos directamente, por isso os cientistas só os detectam através dos efeitos da gravitação noutros objectos ou pela radiação que emitem.
Este buraco negro vem substituir o recorde atingido por outro objecto idêntico, encontrado há duas semanas, mas que era apenas 16 vezes maior que o Sol, localizado na galáxia M33.
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quarta-feira, 31 de outubro de 2007
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