http://hdr.undp.org/en/reports/global/hdr2007-2008/
O último relatório sobre o desenvolvimento humano, de 2007/2008, datado de 27 de Novembro é curiosamente o primeiro bianual, com forte incidência na questão "alterações climáticas", nunca antes vista na abordagem de qualquer outro tema transversal ao desenvolvimento humano, os seus quatro capítulos são lhe dedicados, será que é o relatório que lhe é dedicado? Combate-las será pressuposto? Pré-requisito? E que pouca confiança nos transmite aquele poster, que senão sangra pelo menos padece de algo infeccioso! (perdão mas não consegui copiar a imagem do poster/ capa do relatório) Terá cura?.
É caros colegas há que limpar. Haja desenvolvimento humano e até, humanos.
Eis a sua sugestiva epígrafe,
Fighting climate change: Human solidarity in a divided world
Quem mais polui e altera o clima é quem mais protegido está, perante as cada vez mais imprevisíveis e desmesuradas ameaças climatéricas, enquando países pobres e populações desabrigadas não poluentes ficam à mercê de furacões, tufões ou ciclones consoante a região do globo onde residam.
A ameaça é no entanto global e democrática, se não invertermos o crescimento das acções geradoras de alterações climáticas, temos uma janela de oportunidade de apenas 10 anos, segundo este relatório elaborado por uma equipa de especialistas das ONU (o Human Development Report Office team que conta com uma relatora portuguesa).
Relembrando que o poster alerta para o drama, a leitura do seu sumário rapidamente chega à inevitável catástrofe ecológica:
Meanwhile, there is now overwhelming scientific evidence that the world is moving towards the point at which irreversible ecological catastrophe becomes unavoidable.
O cenário parece alertar para uma eventual regressão dos índices de desenvolvimento humano (ou de qualidade de vida) em contexto de “caos climático” (realidade agravada pós alterações climáticas). Tentar evitar a catástrofe, pode também passar por considerar a ponderação de factores ecológicos e de desenvolvimento eco-sustentavel, como essências e porque não vitais ao desenvolvimento humano.
Quanto aos dados são obviamente extensos mas é curioso verificar que ficamos em 29º, num índice liderado pela Islândia, ocorrendo 28º boas razões para ir viver para o estrangeiro. Saliento também os quadros indicadores
Aqui fica também o curioso curriculum da relatora portuguesa do Human Development Report Office team, e que está em Portugal no âmbito de uma inédita e louvável acção de divulgação/alerta do presente relatório realizada à escala global.
Isabel Pereira, Policy Specialist
Writing Team
Langages: | Portuguese, English, Spanish, French |
Expertise: | Industrial economics, economics of information (incentives and regulation), innovation and education policies, health economics, applied econometrics |
Prior to joining UNDP, Isabel Pereira was a researcher and a professor at Universitat Autonoma de Barcelona (
Isabel has two Masters: one from Universidade Nova de Lisboa (
Antes que se faça ski em Monsanto (não desprezando as potencialidades de um super slaom gigante na Serafina) ou que o habitat do mosquito da malária se estabeleça em Melgaço lutemos contra as alterações climáticas, minorando as nossas actividades poluentes e criando ambiente (gosto do conceito), plantando, absorvendo CO2, HFC’s, NOx e demais criadores de efeito de estufa, destruindo ou eliminando causas e efeitos geradores de emissões poluentes.
Está maior, mais interessantes contributos e conteúdos (para quem estiver interessado), o dossier biocombustiveis no público on line.
http://dossiers.publico.pt/noticia.aspx?idCanal=2131&id=1293584
Motor de busca de direito do ambiente em:
Nenhum comentário:
Postar um comentário